quinta-feira, 4 de março de 2010

paris

Paris, a chegada

6h de trem. Montanha, neve, pasto, cidadezinhas, tuneis e dois controles de imigração. Em todo o mundo acho que è assim. Pra chegar num lugar mais desenvolvido controle rigoroso, na volta, controle algum.
Finalmente chego. Tempo nublado, sol, chuva, nublado, sol, chuva... depois viria a descobrir que os franceses tem um nome pra esse tempo que è característico de março, mas agora não lembro mais qual è.
Cheguei 2h da tarde, mas Alice so sairia da aula às 6h. vou fazer hora caminhando pela bastille como tinha sugerido Alice, mas minha mochila estava pesada, carregada com a ultima cachaça que trouxe do Brasil, presentinho. assim, compro cerveja e flores e espero por ela no lugar marcado. Duas cervejas depois Alice chega. Ela tinha chegado de viagem um dia antes e não tinha nada pra comer em casa, mas para nossa sorte levei também goma pra fazer tapioca que, junto com vinho, foi o nosso jantar.


Coincidências e bicicletas

Em um dos dias, vou à um centro social (uma edificaçao vazia que è ocupada e vira casa e espaço de atividades variadas) ocupado faz apenas 1 semana para encontrar vicent, amigo de charlote, que divide casa com Alice. O espaço è fantástico. Um grande galpão, que antes era uma oficina mecânica e no subsolo era onde o povo dormia. Eles estavam trabalhando na infra estrutura do lugar, colocando água quente e luzes nos lugares e preparando uma primeira exposição para a inauguração. Saiu de la com o contato para ver outro centro social, la marquise, esse já funciona à quase um ano e esta bem no centro de paris. A noite tem o aniversario da Irma de Alice. Vamos a um restaurante e, por coincidência, o cabra que peguei o telefone com Vicente pela manha para ir a la marquise trabalhava la!! Mas no fim das contas acabei sem conhecer a la marquise porque decidi ir à outros lugares.
No jantar a comunicação era engraçada: falava italiano com Alice, sua Irma falava comigo em espanhol e eu respondia em italiano e com o namorado da Irma falava em inglês (esqueci o nome deles). Depois do jantar fomos todos dançar, mas pegamos a ultima musica do showzinho. O jeito foi continuar ao som do DJ, mas ele não tocava musica francesa!!! Na volta, com o metro fechado, alugamos bicicletas e voltamos pedalando.


Alice

Conheci Alice em recife no workshop do barcobus quando ela estudava em marseille. Agora, por coincidência, fazendo mestrado em paris, sua universidade vai também a recife fazer um workshop sobre sustentabilidade e pro meu azar, adiantou a data da viagem de ultima hora. Três dias depois da minha chegada Alice me deixa pra ir a recife. Estranha sensação de ser hospede, mas levar a anfitriã ate a porta e se despedir como se a casa fosse minha.

Alice
Visita a Jim

Estava chovendo quando cheguei. Rodo um bocadinho e vejo uma pequena concentração de pessoas. Do celular de alguém tocava baixinho light my fire, to the other side, ...



Turistando

No jantar de aniversario da Irma de Alice me armei ate os dentes com programas, ja que alice partia no outro dia cedinho. museus, parques, bares, restaurantes, bairros charmosos, mercado de brexos e antiquários, e o grande lylo (um guia interminável de showzinhos e apresentações na cidade) onde escolhi um bar na infinda lista e dei a maior sorte porque nesta noite houve três apresentações fantásticas. Tudo bem, uma delas nem tanto...
Não fiz uso também das sugestões de restaurante. Minha alimentação nessa semana foi baseada em baguete, vinho e cerveja.









no bairro de Amelie




Coincidências e underground

Uma semana antes de ir a paris, conheci Tomaso, amigo de uma amiga que agora mora em paris. Tentei ligar pra ele, mas ele estava viajando com sua banda e retornaria domingo pra um show em paris. A noite de domingo era a minha ultima. O bar, no térreo, não tinha nada demais, apenas algumas pessoas tomando cerveja tranquilamente, mas descendo ao subsolo, um palco da altura de um palmo, uma luz neon rosa e punk na cabeça. A banda de Tomaso è muito boa. Não lembro o nome, mas eles já estão trabalhando no segundo CD.

show de Tomaso

Paris e o tempo

Passei uma semaninha em Paris, mas foi pouco... o tempo de paris è muito rápido, deve ser por isso que o povo caminha tao apressadamente por la.




Agradecimentos:

A Alice pela hospitalidade, pelas comidinhas, por me deixar seu quarto depois que foi embora, pela ótima companhia e pelo reencontro

A charlote pela hospitalidade, por me colocar em contato com vicent e pelas manhãs e musicas compartilhadas

A vicent pela simpatia e por apresentar o centro social que não estava ainda inaugurado
A irmã de Alice e seu namorado pelo jazz e sugestões de onde ir

Ao pessoal do la marquise que conheci no aniversario da Irma de Alice pela simpatia

A tomaso pela cerveja e showzinho

A língua francesa por ser tão passional

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