quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

madrid



Chego a madrid de madrugada e vou em busca da casa de Bia. Meu telefone pede o código PIN pra ligar, mas o esqueci em casa. O numero de Bia ta no telefone, entao qualquer problema pra achar a casa dela, já viu... consigo achar graças à gentileza de uma das pessoas que pedi informações na rua que puxou seu super iphone e me indicou onde era a calla Benito Gutierrez atraves do googlemaps.

Era segunda e Bia estava estudando. Vou dormir e quando acordo encontro Bia em frente ao computador exatamente como a vi antes de ir dormir. A única sutil diferença eram as olheras maiores.

Ora de ir pra rua. Não tive tempo de programar nem pesquisar nada do que queria ver em Madrid. A única coisa que lembrava era do caixa fórum de Jean nouvel com jardim de Patrick Blanc e chegando la ainda tinha um elefante equilibrista.



Na casa de Bia são 5: Bia, ... e o resto todo eu esqueci o nome, mas tem duas biólogas e um casal e segundo uma de suas companheiras de piso, Bia deve comer mais verduras e legumes e menos macarrão, mas ela não concorda com isso não!!

o rei

Bia é a pessoa mais ocupada que encontrei na europa. todo dia estuda ate não sei quando e de segunda pra terça, sempre, dorme so umas duas horas para entregar na terça de tarde o trabalho da semana. Azar o meu, que so tive a sua companhia no fim de semana. Assim passei a semana vagando pela cidade, aproveitando os horários de entradas gratuitas dos museus, tentando fazer amizade com quem ouvia falando inglês porque meu espanhol è definitivamente falido (entendia tudo, mas não conseguia falar nada) e jantando nos bares de tapas (que foi o que mais me agradou em Madrid. As tapas dos bares de Madrid fornecem uma alimentação variada e quiçá equilibrada. Me convenci que uma dieta baseada em cerveja e tapas è super saudável).

Bia

Domingo fui comer um paella com Bia. Depois de muito rodar a procura, achamos um lugar charmoso e barato. a paella estava ótima, mas a melhor comida que provei nesses seis meses ainda è a bochecha de porco que comi em Marseille. O menu incluía uma bebida e pedi um vinho despretensiosamente, pensando que viria uma taça, mas o garçom chega com uma garra. Como se bebe bem aqui... ainda troquei o café por um chupito!! Na vitrola jazz e la pelas tantas toca água de beber. Impressionante o quanto essa musica rodou o mundo pois em Vienna conheci uma japonesa que tocava piano numa banda no Japão e no repertorio tinha água de beber também.


Depois do almoço fui ao museu Del prado mas faltava ainda uma hora e meia pra o inicio do horário gratuito. Dormir na praça e quando faltava dez minutos para o horário gratuito dois policiais me acordam, os mais educados que já falaram comigo: - tudo bem? Posso ajudar em alguma coisa? – não, obrigado. To so esperando a hora do museu.

De Madrid vou diretamente pra Veneza. Me perco no aeroporto e por alguns minutos não perco o vôo.


Agradecimentos:

A Bia pela hospitalidade, pelos mapas e por gastar um pouquinho do seu precioso tempo comigo

Ao pessoal da casa de Bia pela hospitalidade

Aos dois policiais por me acordarem bem na horinha que o museo Del prado ia abrir e pela educação

A Rose (que è escocesa como o famoso faisão formoso) pelas cervejas, churros com chocolate, bar longe fechado e fim de noite com sushi

Aos californianos que não lembro o nome pelas cervejas e por terem deixado todas as tapas pra mim, já que eles já tinham jantado

Ao bares de tapas: econômicos, com comidinhas gostosas e chão sujo de guardanapos que mataram minha fome e minha sede nesses dias

A Picasso por ter existido




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