terça-feira, 4 de maio de 2010
P.C. Man
terça-feira, 20 de abril de 2010
galeto sem osso
quarta-feira, 14 de abril de 2010
pasqua
sexta-feira, 12 de março de 2010
percurso
Ontem nevou, provavelmente a ultima neve do inverno. Eu queira ir brincar na neve e quem sabe fazer uma guerra, mas na esquina de casa tinha uma padaria e eu almocei sanduiche.
quinta-feira, 4 de março de 2010
paris
6h de trem. Montanha, neve, pasto, cidadezinhas, tuneis e dois controles de imigração. Em todo o mundo acho que è assim. Pra chegar num lugar mais desenvolvido controle rigoroso, na volta, controle algum.
Finalmente chego. Tempo nublado, sol, chuva, nublado, sol, chuva... depois viria a descobrir que os franceses tem um nome pra esse tempo que è característico de março, mas agora não lembro mais qual è.
Cheguei 2h da tarde, mas Alice so sairia da aula às 6h. vou fazer hora caminhando pela bastille como tinha sugerido Alice, mas minha mochila estava pesada, carregada com a ultima cachaça que trouxe do Brasil, presentinho. assim, compro cerveja e flores e espero por ela no lugar marcado. Duas cervejas depois Alice chega. Ela tinha chegado de viagem um dia antes e não tinha nada pra comer em casa, mas para nossa sorte levei também goma pra fazer tapioca que, junto com vinho, foi o nosso jantar.
Em um dos dias, vou à um centro social (uma edificaçao vazia que è ocupada e vira casa e espaço de atividades variadas) ocupado faz apenas 1 semana para encontrar vicent, amigo de charlote, que divide casa com Alice. O espaço è fantástico. Um grande galpão, que antes era uma oficina mecânica e no subsolo era onde o povo dormia. Eles estavam trabalhando na infra estrutura do lugar, colocando água quente e luzes nos lugares e preparando uma primeira exposição para a inauguração. Saiu de la com o contato para ver outro centro social, la marquise, esse já funciona à quase um ano e esta bem no centro de paris. A noite tem o aniversario da Irma de Alice. Vamos a um restaurante e, por coincidência, o cabra que peguei o telefone com Vicente pela manha para ir a la marquise trabalhava la!! Mas no fim das contas acabei sem conhecer a la marquise porque decidi ir à outros lugares.
No jantar a comunicação era engraçada: falava italiano com Alice, sua Irma falava comigo em espanhol e eu respondia em italiano e com o namorado da Irma falava em inglês (esqueci o nome deles). Depois do jantar fomos todos dançar, mas pegamos a ultima musica do showzinho. O jeito foi continuar ao som do DJ, mas ele não tocava musica francesa!!! Na volta, com o metro fechado, alugamos bicicletas e voltamos pedalando.
Alice
Conheci Alice em recife no workshop do barcobus quando ela estudava em marseille. Agora, por coincidência, fazendo mestrado em paris, sua universidade vai também a recife fazer um workshop sobre sustentabilidade e pro meu azar, adiantou a data da viagem de ultima hora. Três dias depois da minha chegada Alice me deixa pra ir a recife. Estranha sensação de ser hospede, mas levar a anfitriã ate a porta e se despedir como se a casa fosse minha.
Estava chovendo quando cheguei. Rodo um bocadinho e vejo uma pequena concentração de pessoas. Do celular de alguém tocava baixinho light my fire, to the other side, ...
Turistando
No jantar de aniversario da Irma de Alice me armei ate os dentes com programas, ja que alice partia no outro dia cedinho. museus, parques, bares, restaurantes, bairros charmosos, mercado de brexos e antiquários, e o grande lylo (um guia interminável de showzinhos e apresentações na cidade) onde escolhi um bar na infinda lista e dei a maior sorte porque nesta noite houve três apresentações fantásticas. Tudo bem, uma delas nem tanto...
Não fiz uso também das sugestões de restaurante. Minha alimentação nessa semana foi baseada em baguete, vinho e cerveja.
Coincidências e underground
Uma semana antes de ir a paris, conheci Tomaso, amigo de uma amiga que agora mora em paris. Tentei ligar pra ele, mas ele estava viajando com sua banda e retornaria domingo pra um show em paris. A noite de domingo era a minha ultima. O bar, no térreo, não tinha nada demais, apenas algumas pessoas tomando cerveja tranquilamente, mas descendo ao subsolo, um palco da altura de um palmo, uma luz neon rosa e punk na cabeça. A banda de Tomaso è muito boa. Não lembro o nome, mas eles já estão trabalhando no segundo CD.
Paris e o tempo
Passei uma semaninha em Paris, mas foi pouco... o tempo de paris è muito rápido, deve ser por isso que o povo caminha tao apressadamente por la.
Agradecimentos:
A Alice pela hospitalidade, pelas comidinhas, por me deixar seu quarto depois que foi embora, pela ótima companhia e pelo reencontro
A charlote pela hospitalidade, por me colocar em contato com vicent e pelas manhãs e musicas compartilhadas
A vicent pela simpatia e por apresentar o centro social que não estava ainda inaugurado
A irmã de Alice e seu namorado pelo jazz e sugestões de onde ir
Ao pessoal do la marquise que conheci no aniversario da Irma de Alice pela simpatia
A tomaso pela cerveja e showzinho
A língua francesa por ser tão passional
terça-feira, 2 de março de 2010
jantando tapas
essa musica fiz na semana pre do carnaval em madrid.
para ouvir basta ir no myspace do guararapes varadouro:
www.myspace.com/guararapesvaradouro
ainda to devendo a musica que tem a participaçao do povo daqui, ta dificil juntar todo mundo pra gravar.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Guararapes Varadouro

O Apito
No fim do carnaval do ano passado me dei conta que estava sem o meu apito. Aquele apito já vinha me acompanhando a, pelo menos, uns cinco carnavais e alguns e(n)(r)eas. Pensei que o tinha perdido, mas meses depois o encontrei pendurado no quarto de Savio. O safado tinha me roubado o apito. Assim, descarado como quem rouba um beijo e encontra-lo pendurado no seu quarto me alegrou muito.
No carnaval desse ano percebi que com o roubo de Sávio nasceu um gesto de poesia: a entrega do apito. Assim, antes de voltar pra casa, deixei meu apito pra Vanessa, que nos hospedou em sua linda casa em Veneza. A presenteei antes de subir no trem e naquele momento percebi como ele (o apito) me era intimo e simbólico. Dei o meu apito como quem dar um tesouro raro. Belo também porque Vanessa entendeu toda a carga afetiva que o apito carregava já que cansou de ouvi-lo gritar esses dias.
Espero que Sávio não tenha esquecido de pendurar o seu apito no pescoço nesse carnaval. Seria a coisa mais triste para aquele pobre instrumento ser esquecido em casa depois de esperar o ano inteiro pare ser soprado no carnaval.
veneza
provavelmente tudo isso mais um monte de coisas que não sei dizer e que talvez ninguém saiba.
agradecimentos:
a Serena por me pegar no aeroporto, por me receber em sua casa em (esqueci o nome da cidadezinha), pelas cervejas, spritz e alegria
aos pais e irma de Serena pela hospitalidade
a Vanessa por nos receber em sua casa em Veneza, pelos lugares secretos onde ela nos levou, pelas cervejas, spritz e alegria
a Veneza
madrid
Era segunda e Bia estava estudando. Vou dormir e quando acordo encontro Bia em frente ao computador exatamente como a vi antes de ir dormir. A única sutil diferença eram as olheras maiores.
Ora de ir pra rua. Não tive tempo de programar nem pesquisar nada do que queria ver em Madrid. A única coisa que lembrava era do caixa fórum de Jean nouvel com jardim de Patrick Blanc e chegando la ainda tinha um elefante equilibrista.
Na casa de Bia são 5: Bia, ... e o resto todo eu esqueci o nome, mas tem duas biólogas e um casal e segundo uma de suas companheiras de piso, Bia deve comer mais verduras e legumes e menos macarrão, mas ela não concorda com isso não!!
Bia é a pessoa mais ocupada que encontrei na europa. todo dia estuda ate não sei quando e de segunda pra terça, sempre, dorme so umas duas horas para entregar na terça de tarde o trabalho da semana. Azar o meu, que so tive a sua companhia no fim de semana. Assim passei a semana vagando pela cidade, aproveitando os horários de entradas gratuitas dos museus, tentando fazer amizade com quem ouvia falando inglês porque meu espanhol è definitivamente falido (entendia tudo, mas não conseguia falar nada) e jantando nos bares de tapas (que foi o que mais me agradou em Madrid. As tapas dos bares de Madrid fornecem uma alimentação variada e quiçá equilibrada. Me convenci que uma dieta baseada em cerveja e tapas è super saudável).
Domingo fui comer um paella com Bia. Depois de muito rodar a procura, achamos um lugar charmoso e barato. a paella estava ótima, mas a melhor comida que provei nesses seis meses ainda è a bochecha de porco que comi em Marseille. O menu incluía uma bebida e pedi um vinho despretensiosamente, pensando que viria uma taça, mas o garçom chega com uma garra. Como se bebe bem aqui... ainda troquei o café por um chupito!! Na vitrola jazz e la pelas tantas toca água de beber. Impressionante o quanto essa musica rodou o mundo pois em Vienna conheci uma japonesa que tocava piano numa banda no Japão e no repertorio tinha água de beber também.
Depois do almoço fui ao museu Del prado mas faltava ainda uma hora e meia pra o inicio do horário gratuito. Dormir na praça e quando faltava dez minutos para o horário gratuito dois policiais me acordam, os mais educados que já falaram comigo: - tudo bem? Posso ajudar em alguma coisa? – não, obrigado. To so esperando a hora do museu.
De Madrid vou diretamente pra Veneza. Me perco no aeroporto e por alguns minutos não perco o vôo.
Agradecimentos:
A Bia pela hospitalidade, pelos mapas e por gastar um pouquinho do seu precioso tempo comigo
Ao pessoal da casa de Bia pela hospitalidade
Aos dois policiais por me acordarem bem na horinha que o museo Del prado ia abrir e pela educação
A Rose (que è escocesa como o famoso faisão formoso) pelas cervejas, churros com chocolate, bar longe fechado e fim de noite com sushi
Aos californianos que não lembro o nome pelas cervejas e por terem deixado todas as tapas pra mim, já que eles já tinham jantado
Ao bares de tapas: econômicos, com comidinhas gostosas e chão sujo de guardanapos que mataram minha fome e minha sede nesses dias
A Picasso por ter existido
terça gorda
Quando aqui ja era quarta feira de cinzas e eu bebia vermuth com fernet branca, no Brasil ainda era oito e meia da noite da terça gorda. Ju cachinho tinha voltado de Olinda e se arrumava pra ir pra recife, mas nesse meio tempo me ligou pra dizer que viu minha foto atrás do estandarte do Guararapes Varadouro enquanto ela o seguia e seguia também o eu acho è pouco que, segundo P.C.man, pega carona na multidão que o Guararapes Varadouro arrasta pra desfilar aquele dragão que mais parece uma largatixa. Que alegria aquele telefonema...
Mas bem, o tema desse ano do Guararapes Varadouro foi Eu Sou Hebe: original gracinha style e eu fui o homenageado do ano, com direito a foto na parte de trás do estandarte como manda a tradição!! Que honra imensa!!
Hoje (quarta feira de cinzas) no fim do boizinho haverá também o fechamento do carnaval do Guararapes Varadouro com a tradicional entrega do estandarte, que também è uma grande homenagem do GV onde o escolhido tem que beber o caldinho do estandarte para leva-lo pra casa.